terça-feira, setembro 08, 2009

República que se lê! Monarquia que se vê.

Durante o processo de estruturação sócio-político do Estado Brasileiro, o mesmo assumiu diversas facetas, desde a centralização absoluta do poder até o que hoje se contempla, ou seja, liberdade absoluta para escolha do destino que se deseja para a nação, que se dá através do voto direito e periódico realizado a cada quatro anos, seja no âmbito nacional ou municipal que se dá através das eleições. O que é necessário ressaltar é a possibilidade de alternância de poder, item esse que alias é essencial para um estado democrático com o fito de renovar e ampliar os horizontes governamentais, assim propiciando a mudança do modus operandi da administração pública, viabilizando assim a rotatividade do poder, e a integração dos cidadãos.

Todavia percebe-se que esta rotatividade de poder que mencionamos outrora, tem sido apenas no papel, pois homens públicos tem utilizado a política para estabelecer verdadeiros reinados, onde há um verdadeiro clã de suas famílias no exercício do poder diretivo sócio-político. Desta forma, essas famílias tem se apossado das benesses deste cargo para tirar proveito próprio da situação para se eternizarem na maquina publica.

O que salientamos aqui é que devemos ficar de olho, nos candidatos que se apresentam como fontes alternativas de renovação do poder, mas que, no entanto, não passam de sucessões de velhas práticas que são reiteradas nos palanques e na administração, apenas com uma nova roupagem, mas com o velho teor prático. Assim, caríssimos leitores, cuidado com descendentes, ascendentes ou quaisquer outros que se apresentem como solução e inovação, que seja proveniente do núcleo dominante do poder, pois este não passará de simples mantença do status quo ante.